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A História Oculta de Hitler

(2006-08-08 21:48:59) 下一個

A História Oculta de Hitler 



           Contradizendo a tudo o que tradicionalmente aprendemos na escola sobreHitler, descobrimos uma outra face deste personagem histórico, que retinhaconsigo profundos conhecimentos ocultistas os quais poucos homens ocidentaisvieram conhecer naquela época.

A Cruz Suásticaé o símbolo que traz sempre más lembranças, pois ficou marcada pelas atrocidades do nazizmo.

No entanto a cruz Suástica é um símbolo (yantra) conhecido a mais de 5.000anos e é considerada sagrada, representando equilíbrio, expansão e evolução douniverso e de grande magnetismo, conhecida como Lot'chu, constando no I ching.

Ganesha, o Deus indiano mais cultuado, filho de Shiva e Shakti, o queafasta os empecilhos, protetor dos negociantes, tem a suásticadesenhada na palma de sua mão (Abaya Mudra). Shiva também usa esteyantra; assim como, em vários templos na Índia o vemos desenhado naporta de entrada

Este símbolo usado no sentido anti-horário tem os resultados de destruição, dissolução. 

Hitler era interessado em magia e mantinha a seu serviçoocultistas que orientavam Hitler ao uso da suástica no sentido da destruiçãoe do grande poder magnético pessoal. 
          

É de se crer que seu poder influente sobre as massas do povo alemão fosse algoincomum. Hitler era um homem que agia sabendo muito bem o que fazia, e não eraum mero louco e insano, sem objetivos concretos.

           Hitler possuía 25% de sangue judeu em suas veias. Nasceu num povoado austríaco,centro de médiuns e videntes, com um ambiente psicamente carregado queinfluenciou sua visão da realidade. Dois famosos médiuns, os irmãosSchneider, nasceram no mesmo povoado e um deles teve a mesma ama de leite queHitler.

          Quando pequeno estudou na abadia de Lambach, onde sonhava ser sacerdote. Foineste local que teve seu primeiro contato com o símbolo da suástica, que teriasido trazida pelo abade Teodorich Hagen, que ordenou que fosse esculpida emparedes, mesas e objetos de culto de toda a abadia. Hagen, viajou pelo oriente eera profundo conhecedor de magia e ocultismo.

           Nesta mesma época, a abadia recebeu a visita de um padre, Adolf Joseph Lanz,cujo físico correspondia exatamente ao protótipo da raça ariana. O padre Lanzse trancou várias vezes na biblioteca do monastério onde estudou mais de 30anos de pesquisas feitas pelo abade Hagen. Segundo Lanz, que posteriormente veioa fundar a Ordem do Novo Templo e editar o Jornal Ostara em Viena, os únicosseres realmente humanos são os arianos louros de olhos azuis, o resto nãopassa de “macacos”, os símios de Sodoma, evocados na Bíblia, os demôniossaídos de Gog e Magog, raças de cabelos escuros opostas aos arianos. Lanzafirma também que os arianos são a obra prima de Deus, dotados de poderesparanormais emanados por “centros de energia - chakras” e “órgão elétricos- kundalini”, que lhes conferem supremacia sobre qualquer outra criatura.

Araça ariana era tida como a mais perfeita pelos Nazistas.

           O Fürer era um vegetariano convicto, não bebia, nem fumava, e esta atitude suafoi influenciada pela doutrina cátara de pureza, a exemplo da vida de Átila, ohuno. Durante sua fase de pintor em Viena, Hitler se dedicava ao estudo doocultismo e da magia e foi um assíduo leitor do Jornal Ostara publicado porLanz.

É importante informar quanto ao caráter vegetariano de Hitler, há controvérsias, "Hitler não era vegetariano. Seu doutor às vezes prescrevia a dieta vegetariana para melhorar sua saúde. Goebbles, o Ministro da Propaganda, tomou esse fato e distorceu-o para criar nas pessoas a idéia de que o Furer era um homem santo como o contemporâneo vegetariano Mahatma Gandhi. Hitler trapaceava quanto às ordens de seus médicos e fingia ser um vegetariano, comendo macarrão recheado com carne picante e coberto com molho de tomate."

(texto completo emhttp://www.vegetarianismo.com.br/hitler.html )
 

          Em 1912 era fundada a Sociedade de Thule à qual Hitler veio ter conhecimento,mas que nunca fez parte, adquirindo porém conhecimentos desta ordem a partir deseu secretário e lugar-tenente Rudolf Hess. Criada pelo barão Rudolf vonSebottendorf, que em viagem à Turquia entrou em contato com iniciados drusosque afirmavam receber seus ensinamentos espirituais do “Senhor do Mundo” osenhor de Thule ou Shambala - o governo oculto do mundo, reino dos hiperbóreos.Daí o nome Thule. Para Von Sebottendorf, a raça dos hiperbóreos (ariana)possuía um poder oculto: “quem o controlá-lo poderia dominar o mundo” -este poder seria o vril.

           Hitler também teve contado com a ordem do Vril, ligada à Thule. Esta ordem éum grupo esotérico que continua vivo ainda hoje na Índia, seu país de origem,onde conta com mais de dois milhões de adeptos.

           A palavra vril significa uma reserva formidável de energia presente no homem eda qual ele utiliza apenas uma ínfima parte. Dentro dos conhecimentos iogues,vril e kundalini siginifcam a mesma coisa: o fogo serpentino - o 3o Logos.

           Os adoradores do vril veneram o Sol levantando suas mãos em sua direção numasaudação semelhante à feita pelos nazistas e pelos antigos egípcios no cultoa Rá, o Deus Sol. Os templos deste culto estão decorados com grande variedadede cruzes gamadas, aliás, na Índia a cruz gamada é tida como um símbolo depoder, porém ela é escrita em sentido horário, onde representa a evolução enos quadrados mágicos da numerologia judaica tem o valor 360 representando ofogo - a espiritualidade e o Logos. Os nazistas inverteram a posição da suástica,que veio representar o elemento terra - Malchut na Cabala, tendo assim o valor666 - o número da Besta.

           Mas em meio a tudo isto existia algo mais: haviam seitas tibetanas e sua magia.A Thule e seus seguidores foram profundamente influenciados pela magia negratibetana e tiveram mesmo contato com os bompos tibetanos de barrete negro naAlemanha. Estes teriam sido invocados para agir politicamente na Europa atravésde sua magia tântrica.

          Mais uma coisa interessante sobre a personalidade de Hitler, era que ele tinha aastrologia e a geomancia em alta conta, e as consultava antes de seus ataques.Aliás, todos os ataques foram feitos seguindo as linhas de força geomânticase telúricas da Europa. A consulta ao pêndulo e à rabdomancia para saber aposição dos barcos aliados era algo costumeiro, feito muitas vezes por Himmler,uma brilhante mente do nazismo de Hitler. Acredita-se que Hitler tivesse algumtipo de pacto demoníaco, onde oferecia os judeus queimados nos fornos paraadquirir mais poder para rodar a suástica invertida sobre toda a Europa e assimconquistar o mundo. E o teria feito se não tivesse vacilado em seu últimocombate.

           Hitler veio falecer em abril de 1945, e sua morte ainda é umaincógnita, nãose sabe se ele fugiu, suicidou-se ou se foi assassinado. A morte deHitler écercada de profundo mistério, mas recente exposição organizada emMoscou, as autoridades russas expuseram uma parte superior do que sesupõe ser o crânio de Adolf Hitler, ditador da Alemanha entre 1933 e1945, que se suicidou no dia 30 de abril de 1945. Leia sobre os últimosdias que antecederam a sua morte. 

"Se não chegarmos a triunfar não nos restaria senão, ao soçobrarmos,arrastar conosco metade do mundo neste desastre". - Hitler aH.Rauschning, "Gesprache".

              O ambiente no bunker era tenso, sufocante. Faziam mais decem dias, entre entradas e saídas, que um pequeno grupo defuncionários, oficiais e oligarcas nazistas, estavam lá entocados comolobos acuados ao redor de Adolf Hitler. Construída nos jardins daChancelaria do Reich, em Berlim, a casamata tinha a função deprotegê-los dos ataques aéreos aliados que devastavam a capital daAlemanha. Acentuando ainda mais a situação troglodita e claustofóbicaem que viviam, chegou-lhes a notícia que o Exército Vermelho estava àsportas. No dia 18 de abril de 1945, um colossal vagalhão blindado detanques, canhões e aviões, esparramou dois milhões e meios de soldadosrussos para as cercanias da cidade. Mais de um milhão deles combateramuma espetacular batalha de ruas, contra as derradeiras forças daresistência alemã. Ao preço de 300 mil baixas, os soviéticospenetraram-na por todos os lados.

A última aparição de Hitler

               Hitler ainda recebeu alguns convidados mais próximos para seuaniversário em 20 de abril. Há uma foto dele na ocasião. Com a gola docapote levantada, ele cumprimenta, do lado de fora da Chancelaria doReich destruída, alguns jovens garotos da juventude nazista que haviamse destacado na defesa desesperada da cidade. O Führer estava uma ruínahumana. Os últimos acontecimentos haviam-lhe retirado a seiva. Sua tezacinzentou-se, o rosto encovou-se e os olhos adquiriram uma opacidadede semimorto. Para consolá-lo e sacudi-lo da letargia depressiva em quese encontrava, Joseph Gobbels, seu Ministro da Propaganda, lia-lhediariamente trechos da "História de Frederico o Grande", de Carlyle,especialmente a passagem onde é narrada a milagrosa salvação daquelecapitão-de-guerra prussiano na Guerra dos Sete Anos (1756-63), queescapou do destino dos derrotados devido a um desacerto ocorrido entreseus inimigos.

               A determinação de ficar ali e travar a batalha final foi tomada numareunião no dia 22. Inspirando-se na tradição nórdica do herói que morresolitariamente num último combate, ou no sepultamento do guerreiroviquingue incinerado no seu barco de comando, Hitler comunicou a todosa intenção de comandar pessoalmente as operações. Recebeu, porém,telefonemas de alguns seguidores e de outros generais que instaram paraque se retirasse enquanto havia tempo. O Führer manteve-seintransigente. Ninguém o arrastaria para fora da liça.

O atentado de 20 de julho e o desencanto

               Uma das razões, mais remotas, da aparência cinzenta e desencantada deHitler, resultou do choque que ele teve, nove meses antes, do atentadocometido contra a sua vida. Naquela ocasião, no dia 20 de julho de1944, um grupo de conspiradores, quase todos altos membros dahierarquia militar e integrantes da nobreza alemã, conseguiram fazercom que o coronel do estado maior Claus Schenk von Stauffenberg,colocasse uma bomba no quartel-general do Alto Comando. O artefatoexplodiu na sala de reuniões onde Hitler estava presente, mas apenasprovocou pequenas escoriações nele. Refeito do susto, o ditador ordenouuma caçada em massa contra todos os envolvidos, que terminaramexecutados depois de serem sumariamente condenados à morte num TribunalPopular. O outro motivo que levou Hitler a desejar suicidar-se, e emseguida ser incinerado, decorreu da notícia que ele recebeu do destinoinfausto do ditador fascista Benito Mussolini. O Duce fora capturado emDongo, no norte da Itália, por partisans comunistas, e seu corpo foiexposto, pendurado de cabeça para baixo num posto de gasolina em Milão,junto ao da sua amante Claretta Petacci, em 28 de abril de 1945. Hitlertemia que seu cadáver fosse profanado ou levado como troféu de guerrapara a URSS.

O casamento e uma traição

Hitler e Eva Braun 
               Poucos dias depois de ter tomado a decisão definitiva, resolveuformalizar sua união com Eva Braun, encomendando um casamento deemergência dentro do abrigo. O casal decidira por fim à vida juntos.Hitler tinha-se mantido solteiro, até então, em nome da mística que suasolitária figura messiânica exercia sobre o povo alemão. O salvador nãopoderia ser um homem comum, com esposa e filhos, envolvido pelacontabilidade doméstica, e na rotina matrimonial burguesa.

               Teve ainda um espumante ataque de fúria quando soube (ele, mesmo nosestertores, ainda era informado de tudo), que Heinrich Himmler, oReichsführer SS, havia, às suas costas, à socapa, contatado com olegatário sueco, o conde Bernadotte, para negociar uma paz em separadocom os exércitos ocidentais, que avançavam Alemanha a dentro vindos doRio Reno. Numa das suas derradeiras ordens, determinou a expulsãosumaria dele do Partido Nazista, exonerando-o de todos os cargos dechefia. Mas aquela altura de nada adiantava.

O momento final 

               No dia 29 de abril, deu-se a reunião final. O General Weidling,governador militar de Berlim, e comandante da LVI Panzer Corps, aindaaventou a possibilidade de uma escapada pelas linhas soviéticas, masHitler o dissuadiu. Não tinham nem tropas, nem equipamento, nemmunições, para qualquer tipo de operação. Era ficar e morrer!

               O Führer então despediu-se formalmente das pessoas mais próximas queainda o seguiam até aquele momento. Pressentindo o suicídio, os queestavam no bunker reagiram de uma maneira inesperada. Muitos, apóscolocarem discos na vitrola, puseram-se a dançar e alegremente,confraternizaram com os demais, como se um esmagador peso,repentinamente, tivesse sido removido de cima deles. O fascínio defeiticeiro que Hitler exercera sobre eles cessara como que por encanto.

               Depois do almoço, no dia 30 de abril, trancou-se com Eva Braun nos seusaposentos. Ouviu-se apenas um tiro. Quando lá penetraram encontraram-nocom a cabeça estraçalhada à bala e com a pistola caída no colo. Emfrente a ele, em languidez de morta, estava Eva Braun, sem nenhumferimento visível. Ela ingerira cianureto, um poderosíssimo veneno.Eram 15:30 horas! Rapidamente os dois corpos, envolvidos num encerado,foram removidos para o pátio e, com o auxilio de 180 litros de gasolinaque os embeberam, formaram, incendiados, uma vigorosa pira. Ao redordeles, uma silenciosa saudação fascista prestou-lhes a homenagemderradeira.

Berlim, o mausoléu de Hitler

               Lá fora, a capital do IIIº Reich também ardia num colossal braseiro.Monumentos, prédios públicos, palácios, edifícios, casas, praças eavenidas, pareciam um entulho só. Os sobreviventes, apavorados com oterrível rugido dos canhões e das bombas, que lhes soavam como se fosseo acorde final do "Gotterdammerung", o wagneriano "Crepúsculo dosDeuses", acreditavam que a hora do apocalipse chegara. Berlim, com 250mil prédios destruídos, virara um cemitério lunar. A grande cidade,transformada em ruínas, assemelhava-se a um fantástico mausoléu erguidopela barragem de fogo aliada para sepultar uma das monstruosidades doséculo. Hitler suicidara-se aos 56 anos, e o seu regime, que segundoseus propagandistas mais pretensiosos deveria ser o Reich de Mil Anos,naufragou com ele doze anos depois dele ter assumido a Chancelaria darepública alemã, em janeiro de 1933.

 

Omédium do Anticristo

Texto,na íntegra, de Hermínio C. Miranda publicado no Reformador de Março de 1976.

 

Umjovem de cerca de 20 anos vagava pelo Museu Hofburg, em Viena, como de costume.estava deprimido como nunca. O dia fora muito frio, pois o vento trouxera oprimeiro anúncio do outono que se aproximava.

Eletemia novo ataque de bronquite que se aproximava. Ele temia novo ataque no seumiserável quartinho numa pensão barata. Estava pálido, magro e de aparênciadoentia. Sem dúvida alguma, era um fracasso.

Forarecusado pela Escola de Belas – Artes e pela Arquitetura. As perspectivas eramas piores possíveis. Caminhando pelo museu, entrou na sala que guardava asjóias da coroa dos Hapsburg, gente de uma raça que não considerava de boalinhagem germânica. Mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou queum grupo de turistas, orientado por um guia, passou por ele e parou diante de umpequeno objeto ali em exibição. -"Aqueles estrangeiros – escreveria ojovem mais tarde – pararam quase em frente ao lugar onde eu me encontrava,enquanto seu guia apontava para uma antiga ponta de lança.

Aprincípio, nem me dei ao trabalho de ouvir o que dizia o perito; limitava-se aencarar a presença daquela gente como intromissão na intimidade de meusdesesperados pensamentos. E, então, ouvi as palavras que mudariam o rumo daminha vida: "Há uma lenda ligada a esta lança que diz que quem a possuire decifrar os seus segredos terá o destino do mundo em suas mãos, para o bemou para o mal." Como se tivesse recebido um choque de alertamento, eleagora bebia as palavras do erudito guia do museu, que posseguia explicando queaquela fora a lança que o centurião romano introduzira ao lado do tórax deJesus (João 19:34) para ver se o crucificado já estava "morto".Tinha uma longa e fascinante história aquele rústico pedaço de ferro.

Ojovem mergulharia nela a fundo nos próximos anos. Chamava-se ele Adolf Hitler.Voltou muitas vezes mais ao Museu Hofburg e pesquisou todos os livros edocumentos que conseguiu encontrar sobre o assunto. Envolveu-se em mistériosprofundos e aterradores, teve revelações que o atordoaram, incendiaram suaimaginação e desataram seus sonhos mais fantásticos. Sabemos hoje, em face daprática e da literatura espírita, que os Espíritos, encarnados edesencarnados, vivem em grupos, dedicados a causas nobres ou sórdidas, segundoseus interesses pessoais.

Ainteligência e o conhecimento, como todas as aptidões humanas, são neutros emsi mesmos, ou seja, tanto podem ser utilizados na prática do bem como nadisseminação do mal. Dessa maneira, tanto os bons espíritos, como aqueles queainda se demoram pelas trevas, elaboram objetivos de longo alcance visando aosinteresses finais do bem ou do mal. Em tais condições, encarnados edesencarnados se revezam, neste plano e no outro, e se apoiam mutuamente,mantendo constantes entendimentos especialmente pela calada da noite, quando umaparte considerável da humanidade encarnada, desprendida pelo sono, procura seuscompanheiros espirituais para debater planos, traçar estratégias, realizartarefas, ajustar situações.

 

Há,pois, toda uma logística de apoio aos Espíritos que se reencarnam com tarefasespecíficas, segundo os planos traçados.

Estudando,hoje, a história secreta do nazismo, não nos resta dúvida de que Adolf Hitlere vários dos seus principais companheiros desempenharam importante papel naestratégia geral de implantação do reino das trevas na Terra, num trabalhogigantesco que, obviamente, tem a marca inconfundível do Anticristo. Para isso,eclodem fenômeno mediúnicos, surgem revelações, encontram-se as pessoas quedeveriam encontrar-se, acontecem "acasos" e "coincidências"estranhas, juntam-se, enfim, todos os ingredientes necessários ao desdobramentodo trabalho.

AugustKubizek descreve uma cena dramática em que Hitler, com apenas 15 anos de idade,apresenta-se claramente incorporado ou inspirado por alguma entidadedesencarnada. De pé diante de seu jovem amigo, agarrou-lhe as mãos emocionado,de olhos esbugalhados e fulminantes, enquanto de sua boca fluíadesordenadamente uma enxurrada de palavras excitadas. Kubizek, artudido,escreve, em seu livro:

-Era como se outro ser falasse de seu corpo e o comovia tanto quanto a mim. Nãoera, de forma alguma, o caso de uma pessoa que fala entusiasmada pelo que diz.Ao contrário, eu sentia que ele próprio como que ouvia atônito e emocionado oque jorrava com uma força primitiva... Como enxurrada rompendo diques, suaspalavras irrompiam dele. Ele invocava, em grandiosos e inspirados quadros, o seupróprio futuro e o de seu povo. Falava sobre um Mandato que, um dia, receberiado povo para liderá-lo da servidão aos píncaros da liberdade- missãoespecial que em futuro seria confiada a ele.

Aoque parece, foi o primeiro sinal documentado da missão de Hitler e o primeiroindício veemente de que ele seria o médium de poderosa equipe espiritualtrevosa empenhada em implantar na Terra uma nova ordem. Garantia-se a Hitler opoder que ambicionava, em troca da fiel utilização da sua instrumentaçãomediúnica. O pacto com as trevas fora selado nas trevas. É engano pensar queessas falanges espirituais ignoravam as leis divinas. Conhecem-nas muito bem esabem da responsabilidade que arrostam e, talvez, até por isso mesmo, articulamseus planos tenebrosos e audaciosos, porque, se ganhassem, teriam a impunidadecom que sonham milenarmente para acobertar crimes espantosos. Eles conhecem,como poucos, os mecanismos da Lei e sabem manipular com perícia aterradora osrecursos espirituais de que dispõem.

 

Vejamosoutro exemplo: o relato da Segunda visita de Hitler à lança, narrada pelopróprio.

 

Novamentea sensação estranha de perplexidade. Sente ele que algo poderoso emana daquelapeça, mas não consegue identificar o de que se trata. De pé, diante dalança, ali ficou por longo tempo a contemplá-la:

·Estudava minuciosamente cada pormenor físico da forma, da cor e da substância,tentando, porém permanecer aberto à sua mensagem. Pouco a pouco me torneiconsciente de uma poderosa presença em torno dela – a mesma presençaassombrosa que experimentara intimamente naquelas raras ocasiões de minha vidaem que senti que um grande destino esperava por mim.

·Começava agora a compreender o significado da lança – escreve Ravenscroft– e a origem de sua lenda, pois sentia, intuitivamente, que ela era o veículode uma revelação - "uma ponte entre o mundo dos sentidos e o mundo doespírito".

Aspalavras entre aspas são dos próprio Hitler, que prossegue:

·Uma janela sobre o futuro abriu-se diante de mim, e através dela vi, num único"flash", um acontecimento futuro que me permitiu saber, sem sombra dedúvida, que o sangue que corria em minhas veias seria, um dia, o veículo doespírito de meu povo.

Ravenscroftespecula sobre a revelação. Teria sido, talvez, a antevisão da cenaespetaculosa do próprio Hitler a falar, anos mais tarde, ali mesmo em frente aoHofburg, à massa nazista aglomerada, após a trágica invasão da Áustria, em1938, quando ele disse em discurso:

·A Providência me incumbiu da missão de reunir os povos germânicos...com amissão de devolver minha pátria 1 ao Reich alemão. Acreditei nessa missão.Vivi por ela e creio que cumpri.

Tudocomeçara com o impacto da visão da lança no museu. Já naquele mesmo dia, emque o guia dos turistas chamou sua atenção para a antiqüíssima peça, eleexperimentou estranhas sensações diante dela. Que fascínio poderia ter sobreseu Espírito - espetacular ele próprio – aquele símbolo cristão ? Qual arazão daquele impacto? Quanto mais a contemplava, mais forte e, ao mesmo tempo,mais fugidia e fantástica se tornava a sua impressão.

·Senti como se eu próprio a tivesse detido em minhas mãos anteriormente, emalgum remoto século da História – como se eu a tivesse possuído, como meutalismã de poder e mantido o destino do mundo em minhas mãos. No entanto, comopoderia isto ser possível? Que espécie de loucura era aquele tumulto no meuíntimo?

Qualé, porém, a história conhecida da lança? Parasaber mais

Éo que tentaremos resumir em seguida.

Hitlerdedicou-se daí em diante ao estudo de tudo quanto pudesse estar relacionado como seu fascinante problema. Cedo foi dar em núcleos do saber oculto. Um dos seusbiógrafos, Alan Bullock (Hitler: A Study in Tiranny), sem ter alcançado asmotivações do futuro líder nazista, diz que ele foi um inconseqüente, o quese poderia provar pelas suas leituras habituais, pois seus assuntos prediletoseram a história de Roma antiga, as religiões orientais, ioga, ocultismo,hipnotismo, astrologia... Parece legítimo admitir que tenha lido também obrasde pesquisa espíritas, porque os autores não especializados insistem em gruparespiritismo, magia, mediunismo e adivinhação, e muito mais sob o rótulo comumde ocultismo.

Sim,Hitler estudou tudo isso profundamente e não se limitou à teoria; passou àprática. Convencido da sua missão transcendental, quis logo informar-se sobreos instrumentos e recursos que lhe seriam facultados para levá-lo a cabo. Oprimeiro impacto da idéia da reencarnação em seu espírito o deixou algoatônito, como vimos, na sua primeira crise espiritual diante da lança, nomuseu de Hofburg; logo, no entanto, se tornou convicto dessa realidade e tratoua sério de identificar algumas de suas vidas anteriores. Esses estudoslevaram-no ao cuidadoso exame da famosa legenda do Santo Graal, de que RichardWagner, um dos seus grandes ídolos, se serviu para o enredo da ópera Parsifal.

Hitlerfoi encontrar nos escritos de um poeta do século XIII, por nome Wolfram vonEschenbach, a fascinante narrativa da lenda, cheia de conotações místicas esimbolismos curiosos, que captaram a sua imaginação, porque ali a história ea profecia estavam como que mal disfarçadas atrás do véu diáfano dafantasia.

Mas,Hitler tinha pressa, e, para chegar logo ao conhecimento dos mistérios que oseduziam, não hesitou em experimentar com o peiote, substância alucinógenaextraída do cogumelo mexicano, hoje conhecida como mescalina. Sob a direçãode um estranho indivíduo, por nome Ernst Pretzsche, o jovem Adolf mergulhou emvisões fantásticas que, mais tarde, identificaria como sendo cenas de umaexistência anterior que teria vivido como Landulf de Cápua, que serviu demodelo ao Klingsor na ópera de Wagner.

EsseLandulf foi um príncipe medieval (século nono) que Revenscroft declara tersido "the most evil figure of the century" – a figura mais infame doséculo. Sua influência tornou-se considerável na política de sua época e,segundo Ravenscroft, "ele foi a figura central em todo o mal que sepraticou então".

OImperador Luiz II conferiu-lhe posto que o situava como a terceira pessoa no seureino, e concedeu-lhe honrarias e poderes de toda a sorte. Landulf teria passadomuitos anos no Egito, onde estudou magia negra e astrologia. Aliou-sesecretamente aos árabes que, apesar de dominarem a Sicília, respeitaram seucastelo, em Carlata Belota, na Calábria. Nesse local sinistro, onde se situarano passado um templo dedicado aos mistérios, Landulf exercia livremente suaspráticas horríveis e perversas que, segundo Ravenscroft, deram-lhe a merecidafama de ser o mais temido feiticeiro do mundo. Finalmente, o homem que oImperador Luiz II queria fazer Arcebispo de Cápua, depois de elevá-la àcondição de cidade metropolitana, foi excomungado em 875, quando sua aliançacom o Islam foi descoberta.

Ravenscroftinforma logo a seguir que, a seu ver, ninguém conseguiu exceder Wagner eminspiração, quando este coloca, na sua ópera, a figura de Klingsor ( ou seja,Landulf) como um mago a serviço do Anticristo.

Aliás,muitas são as referências ao Anticristo no livro do autor inglês, em conexãocom a trágica figura de Adolf Hitler. Ainda veremos isto.

Guiadopela sua intuição, Wagner tranpôs para o terreno da arte, na sua genialópera, o objetivo de Klingsor e seus adeptos, que era "cegar as almas pormeio da perversão sexual e privá-las da visão espiritual, a fim de que nãopudessem ser guiadas pelas hierarquias celestiais". Essa atividade malignaLandulf desenvolveu em seu tempo e suas horríveis práticas teriam exercido"devastadora influência nos líderes seculares da Europa cristã",conforme Ravenscroft. Mas Hitler acreditava-se também uma reencarnação deTibério, um dos mais sinistros dos Césares. É fato sabido hoje que ele tentouadquirir ao Dr. Axel Munthe, autor de O Livro de San Michele, a ilha deste nome,que, em tempos idos fora o último reduto de Tibério,  que lá morreu assassinado. O Dr. Munthe se recusou a vender a ilha porque ele próprioacreditava ter sido Tibério, o que não parece muito congruente com a suapersonalidade. Aliás, as especulações ocultistas (usemos a palavra) doslíderes nazistas estão cheias de fenômenos psíquicos e de buscas no passado.Goering dizia, com orgulho, que sempre se encarnou ao lado do Führer.

 

Aotempo de Landulf, ele teria sido o Conde Boese, amigo e confidente do príncipefeiticeiro, e no século XIII fora Conrad de Marburg, amigo íntimo do bispoKlingsor, de Wartburg. Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, acreditava-seTer sido Eckbert de Meran, bispo de Bamberg, no século XIII, que teriaapresentado Klingsor ao rei André da Hungria.2 Se essas encarnações estãocertas ou não, não cabe aqui discutir, mas tais especulações evidenciam ointeresse daqueles homens pelos mistérios e segredos das leis divinas, queprecisavam conhecer para melhor desrespeitar e burlar. Por outro lado, contêmalguma lógica, quando nos lembramos de certos aspectos que a muitos passamdespercebidos. Muitos espíritos reencarnaram-se com o objetivo deinfiltrarem-se nas hostes daqueles que pretendem combater, seja para destruir,seja para se apossarem da organização, sempre que esta detenha alguma parcelasubstancial de poder. Não seria de admirar-se, pois que um grupo de servidoresdas trevas, com apoio das trevas, aqui e além, fosse alçado a postos deelevada influência entre a hierarquia cristã da época, quando a Igrejadesfrutava de incontestável poder.

Opapado não esteve imune – longe disso - e por várias vezes caiu em mãos demal disfarçados emissários de Anticristo. Lembremos outro pequeno e quaseimperceptível pormenor. Recorda-se o leitor daquela observação veiculada porum benfeitor espiritual que relatou haver sido traçada, no mundo das trevas, aestratégia do sexo desvairado, a fim de desviar os humanos dos caminhos retosda evolução? Sexo transviado e magia negra são aliados constantes,ingredientes do mesmo caldo escuro, onde se cultivam as paixões mais torpes.Quantos não se perderam por ai...

1Hitler era austríaco. Nasceu em 20 de abril de 1889,  na encantadora  vila  de Braunau-am-Inn, onde   tambémnasceram os  famosos médiuns Willy e Rudi Scheider.

2Segundo apurou Ravenscroft, esse Bispo Klingsor  seria o CVonde de Acerra, também de Cápua, um tipo sinistro,   profundamente envolvido em magia negra e que, como Landulf, séculos antes, reuniu em torno de si umcírculo de adeptos que incluia eminentes personalidades eclesiásticas daépoca. Afirma,  ainda,  o autor que  foi nesse grupo que seconcebeu o medonho monstro da Inquisição.

 

 OMédium do Anticristo II

 

 Alfred Rosemberg, o futuro teórico do nazismo, era então o profeta doAnticristo e se incumbia de questionar os Espíritos manifestantes. Ravenscroftafirma que teria sido Rosemberg quem pediu a presença da própria Besta doapocalipse, que na sua opinião(de Rovenscroft), sem dúvida dominava o corpo ea alma de Adolf Hitler, através das óbvias faculdades mediúnicas deste. Essamanifestação do Anticristo em Hitler foi assegurada por mais de uma pessoa,além do lúcido e tranqüilo Dr. Walter Johannes Stein. Um desses foi outroestranho caráter, por nome Houston Stewart Chamberlain, um inglês que seapaixonou pela Alemanha e pela causa nazista. Ravenscroft classifica-o comogenro de Wagner e profeta do mundo pangermânico.

Tambémescrevia suas teses anti-racistas em transe, segundo atestou nada menos que oeminente General Von Moltke, de quem ainda diremos algo importante daqui a poucoChamberlain era considerado um digno sucessor do gênio de Friederich Nietzschee, segundo o próprio Hitler, em "Mein Kampf", "um dos maisadmiráveis talentos na história do pensamento alemão, uma verdadeira mina deinformações e de idéias". Foi quem expandiu as idéias de Wagner,desvirtuando-as perigosamente, ao pregar a superioridade da raça ariana.

Segundotestemunho de Von Moltke, Chamberlain evocou inúmeros vultos desencarnados dahistória mundial e confabulou com eles. Que era uma inteligência invulgar,não resta dúvida. Os poderes das trevas escolheram bem seus emissários.Enganam-se, também, redondamente, aqueles que consideram Hitler um doidoinconseqüente que tentou, na sua loucura, botar fogo no mundo. A julgar portodas essas revelações que ora nos chegam ao conhecimento, ele sabia muito bemo seu papel em todo esse drama. Recebeu uma fatia de poder a troco de certamissão muito específica. No domínio do mundo, se o tivesse conseguido, elecontinuaria a desfrutar de posição "invejável", como prêmio a umtrabalho "bem feito". Ainda bem que falhou, pois a amostra foiterrível.

Comose explicaria, sem esse apoio maciço de espíritos encarnados e desencarnados,que um jovem pintor sem êxito, pobre, abandonado à sua sorte, rejeitado pelasociedade, tenha conseguido montar o mais tenebrosos instrumento de opressãoque o mundo já conheceu? Como se explicaria que seu partido tenha emergido deum pequeno grupo político, falido e obscuro, senão que os Espíritos seusamigos o indicaram como sendo o primeiro degrau de escada que o levaria aopoder? Hitler ainda se aprofundaria muito mais nos mistérios da sua missãotenebrosa.

Precisavareceber instruções mais específicas, e , como sabemos, tudo se arranja paraque assim seja. A hora chegaria, no momento exato, com a pessoa já programadapara ajudá-la. Um desses homens chamou-se Dietrich Eckhart. Sua história áalgo fantástico, mas vale a pena passar ligeiramente sobre ela, a fim deentendermos seu papel junto a Hitler, que, antes de encontrar-se com Eckhart,fizera apenas preparativos para o vestibular da magia e do ocultismo. DietrichEckhart era um oficial do exército, de aparência afável e jovial e, ao mesmotempo, no dizer de Ravenscroft, "dedicado satanista, o supremo adepto dasartes e dos rituais da magia negra e a figura central de um poderoso e amplocírculo de ocultistas – O Grupo Thule". Foi um dos setes fundadores dopartido nazista, e, ao morrer, intoxicado por gás de mostarda, em Munich, emdezembro de 1923, disse, exultante:

·Sigam Hitler! Ele dançará, mas a música é minha. Iniciei-o na "DoutrinaSecreta", abri seus centros de visão e dei-lhe os recursos para secomunicar com os Poderes. Não chorem por mim: terei influenciado a Históriamais do que qualquer outro alemão.

Suaspalavras não são mero delírio de paranóico. Há muito, nas suas desvairadaspráticas mediúnicas, havia recebido "uma espécie de anunciaçãosatânica de que estava destinado a preparar o instrumento do Anticristo, ohomem inspirado por Lúcifer para conquistar o mundo e liderar a raça ariana àglória". Quando Adolf Hitler lhe foi apresentado, ele reconheceuimediatamente o seu homem, e disse para seus perplexos ouvintes: - Aqui estáaquele de quem eu fui apenas o profeta e o precursor.

Coisasespantosas se passaram no círculo mais íntimo e secreto do Grupo Thule, numasérie de sessões mediúnicas (Ravenscroft chama-as, indevidamente, de sessõesespíritas...), das quais participavam dois sinistros generais russos e outrasfiguras tenebrosas.

 

Amédium, descoberta por certo Dr. Nemirocitch-Dantchenko, era uma pobreignorante camponesa, dotada de variadas faculdades. Expelia pelo órgão genitalenormes quantidades de ectoplasma, do qual se formavam cabeças de entidadesmaterializadas que, juntamente com outras, incorporadas na médium, transmitiaminstruções ao círculo de "eleitos". Certa manhã de setembro de1912, Walter Stein e seu jovem amigo Adolf Hitler subiram juntos as escadariasdo museu Hofburg. Em poucos minutos encontravam-se diante da Lança de Longinus,posta, como sempre, no seu estojo de desbotado veludo vermelho.

Estavamambos profundamente emocionados, por motivos diversos, é claro, mas, seja comofor, o disparador daquelas emoções era a misteriosa lança. Dentro em pouco,Hitler parecia Ter passado a um estado de transe, "um homem – segundoRavenscroft – sobre o qual algum espantoso encantamento mágico havia sidoatirado" . Tinha as faces vermelhas e seus olhos brilhavam estranhamente.Seu corpo oscilava, enquanto ele parecia tomado de inexplicável euforia.

·Toda a sua fisionomia e postura – escreve Rovenscroft, que ouviu a narrativado próprio Stein – pareciam transformadas, como se algum poderoso Espíritohabitasse agora a sua alma, criando dentro dele e à sua volta uma espécie detransfiguração maligna de sua própria natureza e poder.

WalterStein pensou com seus botões: Estaria ele presenciando uma incorporação doAnticristo? É difícil responder, mas é certo que terrífica presençaespiritual ali estava mais do que evidente. Inúmeras outras vezes, em todo odecorrer de sua agitada existência, testemunhas insuspeitas e desprevenidashaveriam de notar fenômenos semelhantes de incorporação, especialmente quandoHitler pronunciava discursos importantes ou tomava decisões mais relevantes.

Aonarrar o fenômeno a Ravenscroft, 35 anos depois, o Dr. Stein diria que:-...Naquele instante em que pela primeira vez nos postamos juntos, de pé, antea Lança de Longinus, pareceu-me que Hitler estava em transe tão profundo quepassava por uma privação quase completa de seus sentidos e um total eclipse desua consciência. Hitler sabia muito bem da sua condição de instrumento depoderes invisíveis. Numa entrevista à imprensa, documentou claramente essepensamento, ao dizer:

·Movimento-me como um sonâmbulo, tal como me ordena a Providência.

Havianele súbitas e tempestuosas mudanças de atitude. De uma placidez fria emeditativa, explodia, de repente, em cólera, pronunciando, alucinadamente, umatorrente de palavras, com emoção e impacto, especialmente quando a conversaenveredava pelos temas políticos e raciais. Stein presenciou cenas assim novelho café em que costumava encontrar-se com seu amigo, em Viena, ali por voltade 1912/1913.

Passadaa explosão, Hitler recolhia-se novamente ao seu canto, como se nada tivesseocorrido. Naqueles estados de exaltação, transformava-se o seu modo de falar esua palavra alcançava as culminâncias da eloqüência e da convicção. Eracomo se um poder magnético a elas se acrescentasse, de tal forma que elefacilmente dominava seus ouvintes. Seus próprios companheiros notariam issomais tarde, em várias oportunidades.

 

 

·Ao se ouvir Hitler – escreveu Gregor Strasser, um ex-nazista – tem-se avisão de alguém capaz de liderar a humanidade à glória. Uma luz aparece numajanela escura. Um homem com um bigode cômico transforma-se em arcanjo. Derepente, o arcanjo se desprende e lá está Hitler sentado, banhado em suor, comos olhos vidrados.

Tudofora muito cuidadosamente planejado e executado, inclusive com os sinaisidentificadores, para que ninguém tivesse dúvidas. Nas trágicas sessõesmediúnicas do Grupo Thule, fora anunciado que o Anticristo se manifestariadepois que seu instrumento passasse por uma ligeira crise de cegueira. Isto sedaria ali por volta de 1921, e seu médium teria, então, 33 anos.

Aos33 anos de idade, em 1921, depois de recuperado de uma cegueira temporária,Hitler assumiu a incontestável liderança do Partido Nacional Socialista, que olevaria ao poder supremo na Alemanha, e, quase, no mundo. De tanto investigar osmistérios e segredos da história universal, em conexão com os poderesinvisíveis, Hitler se convenceu de realidades que escapam à maioria dos sereshumanos. A história é realmente o reflexo de uma disputa entre a sombra e aluz, representadas, respectivamente, pelos Espíritos que desejam o poder aqualquer preço e por aqueles que querem implantar na Terra o reino de Deus, queanunciou o Cristo.

Hitlersabia, por exemplo, que os Espíritos trabalham em grupos, segundo o seusinteresses e por isso se reencarnam também em grupos, enquanto seuscompanheiros permanecem no mundo espiritual – na sombra ou na luz, conformeseus propósitos – apoiando-se mutuamente. Não é à toa que Göering eGoebbels, como vimos, reconheciam-se como velhos companheiros de Hitler. Este,por sua vez, estava convencido de que um grupo enorme de Espíritos, que seencarnara no século IX, voltara a encarna-se no século XX. O notávelepisódio ocorrido com o eminente General Von Moltke parece confirmar essaidéia.

 

Vamosrecordá-lo, segundo o relato de Ravenscroft.

 

Foiainda na Primeira Guerra Mundial. No imenso e trágico tabuleiro de xadrez emque se transformara a Europa, havia um plano militar secreto, sob o nome dePlano Schlieffen, que previa a invasão da França através da Bélgica, antesque a Russia estivesse em condições de entrar em ação. Helmuth Von Moltkeera Chefe do Estado-Maior do Exército Alemão, sob o Kaiser. Coube-lhe aresponsabilidade de introduzir alguns aperfeiçoamentos no plano e aguardar omomento de pô-lo em ação, se e quando necessário.

Omomento chegou em junho de 1914. Jogava-se a sorte da Europa. Von Moltke passoua noite em claro, na sede do Alto Comando, tomando as providências de últimahora para que o plano entrasse em ação imediatamente. Estudava mapas, expediaordens, conferenciava com seus oficiais. O destino de sua pátria estava em suasmãos e ele sabia disso. No auge da atividade, o eminente General perdeu ossentidos sobre a mesa de trabalho. Parecia Ter tido um enfarte.

Chamaramum médico, enquanto seus camaradas, muito apreensivos depositavam o seu corpono sofá. Nenhuma doença foi diagnosticada. Na verdade, Von Moltke estava emtranse.

Suametódica e brilhante inteligência não previra a interferência da mão dodestino, como diz Ravenscroft. Ou seria a mão de Deus? Julgou-se, a princípio,que o poderoso General estivesse morrendo. Mal se percebia sua respiração e ocoração apenas batia o necessário para manter a vida; olhos abertos vagavam,apagados, de um lado para outro.

Oeminente General Helmuth Von Moltke estava experimentando uma crise espontâneade regressão de memória, durante a qual em vívidas imagens que se desdobravamdiante de seus olhos espirituais, ele se viu como um dos Papas do século IX,Nicolau I, o Grande, que a Igreja canonizou. Há estranhas"coincidências" aqui. Segundo os historiadores, Nicolau ascendeu aotrono papal mais por influência do Imperador Luis II do que pela vontade doclero. Lembra-se o leitor de que Luiz II foi o mesmo que protegeu o incrívelLandulf, príncipe de Cápua? E que Landuf, um milênio depois, seria AdolfHitler? Nicolau foi um papa enérgico e brilhante.

Governousomente nove anos incompletos, de 858 a 867, mas teve de tomar decisõesmomentosas e que exerceram profunda influência na História. Foi no seu tempoque se definiu mais nitidamente a tendência separatista entre as igrejas doocidente e a do oriente. Foi ele quem elevou a novas culminâncias a doutrina daplenitude do poder papal. Segundo seu pensamento, o imperador era apenas umdelegado, incumbido do poder civil. Enquanto essas vivências desfilavam diantede seus olhos, Von Moltke, ainda estendido no sofá, vivia a curiosaexperiência de estar situado entre duas vidas; separadas por mil anos.

Emtorno dele, entre as ansiosas figuras de seus generais, ele identificava algunsde seus antigos cardeais e bispos. Uma das personalidades que ele tambémidentificou naquele desdobramento foi a de seu tio, o ilustre Marechal- de-Campo, também chamado Helmuth Von Moltke, o maior estrategista de sua época eque lutou na guerra de 1870. Fora também uma das poderosas figuras medievais, oPapa Leão IV, o chamado pontífice-soldado, que organizou a defesa de Roma ecomandou seus próprios exércitos. Outra figura identificada foi o General VonSchlieffen, autor do famoso plano Schlieffen, que também experimentara asculminâncias do poder papal, sob o nome de Bento II.

Aodespertar de sua singular experiência com o tempo, o General Von Moltke estavaabalado até às raízes de seu ser. Caberia a ele, um ex-Papa, deslanchar todoaquele plano de destruição e matança? Se não o fizesse, o que aconteceria àsua então pátria? Diz Ravenscroft que, após se reformas, Von Moltke escreveuminucioso relato daquela experiência notável. Também ele se deixou envolverpelo misterioso fascínio da Lança de Longinus, que certa vez visitou emcompanhia de outro General, seu amigo; e, segundo o escritor inglês, conseguiuapreender o verdadeiro sentido e importância daquela peça, "como umpoderoso símbolo apocalíptico".

Acreditavaele que se deveram à sua própria atitude negativa, como Nicolau I, emrelação ao intercâmbio com o mundo espiritual, os trágicos desenganos que sesucederam na História subseqüente, a começar pela separação da cristandadeem duas e o progressivo abandono da realidade espiritual em favor das doutrinasmaterialistas, que "virtualmente aprisionaram a criatura no mundofenomênico da medida, do número, do peso, tornando a própria existência daalma humana objeto de dúvida e debate" (Ravenscroft). Por isso tudo, ao seerguer do sofá, Von Moltke era outra criatura.

Comoexplicar tudo aquilo aos seus companheiros? Que decisões tomar agora, naperspectiva do tempo e dos lamentáveis enganos que havia cometido no passado,em prejuízo do curso da História? Parece, no entanto, que não dispunha dealternativa. Como Longinus, tinha de praticar um ato de aparente violência,para contornar uma crueldade maior. Tudo continuou como fora planejado, mas oChefe do Estado-Maior não continuou como fora. Aliás, ao ser elevado àquelaposição pela sua inesgotável e indiscutível capacidade profissional, houvedúvidas, em virtude do seu temperamento meditativo e tranqüilo.

Seriarealmente um bom General no momento de crise que exigisse decisões drásticas?Era o que se perguntavam seus adversários, mesmo reconhecendo sua enormeautoridade técnica. Ao se retirar do comando, diz Ravenscroft que ele era umhomem arrasado, porque mais do que nunca estava consciente da tragédia de vivernum mundo em que a violência e a matança pareciam ser os únicos instrumentoscapazes de "despertar a humanidade para as realidades espirituais".

Apósa sua desencarnação, em 1916, com 68 anos de idade, Von Moltke passou atransmitir uma série de comunicações através da mediunidade de sua esposaEliza Von Moltke. Ah! que documento notável deve ser esse! Foi numa dessasmensagens que o Espírito do antigo Chefe do Estado-Maior informou que o Führerdo Terceiro Reich seria Adolf Hitler, àquela época um obscuro e agitadopolítico, aparentemente sem futuro. Foi também ele que, em Espírito,confirmou a antiga encarnação de Hitler como Landulf de Cápua, o terrívelmágico medieval que vinha agora repetir, nos círculos mais fechados doPartido, os rituais de magia negra, cujo conhecimento trazia nos escaninhos damemória integral.

Faltavamainda algumas peças importantes para consolidar as conquistas do jovem Hitler,mas todas elas apareceriam no seu devido tempo e executariam as tarefas para asquais haviam sido rigorosamente programadas nos tenebrosos domínios do mundoespiritual inferior. O General Eric Ludendorff seria uma delas. Von Moltkeidentificou-o com outro papa medieval, que governou sob o nome de João VIII,que Ravenscroft classifica como "o pontífice de mais negra memória que seconhece em toda a história da Igreja Romana, que, como amigo de Landulf deCápua, ajudou-o nas suas conspirações no século IX". Novamente, sob asvestes de Eric Ludendorff, o antigo Papa daria a mão para alçar Landulf (agoraAdolf) ao poder.

Outroelemento importante, nessa longa e profunda reiniciação de Hitler, foi KarlHaushofer, que, no dizer de Ravenscroft, "não apenas sentiu o hálito daBesta Apocalíptica 3 no controle do ex-cabo demente, mas também buscou,conscientemente e com maligna intenção, ensinar a Hitler como desatrelar seuspoderes contra a humanidade, na tentativa de conquistar o mundo". É umtipo estranho e mefistofélico esse Haushofer, mas, se fôssemos aqui estudartodo o elenco de extravagantes personalidades que cercaram Hitler, seria precisoescrever outro livro. Diz, porém, Ravenscroft que foi Haushofer quem despertouem Hitler a consciência para o fato de que operavam nele as motivações da" Principalidade Luciferina", a fim de que "ele pudesse torna-seveículo consciente da intenção maligna no século vinte". (destaque doautor).

 

 

Vejamosmais um episódio.

 

Em1920, era tão patente, através da Alemanha, essa expectativa messiânica, quefoi lançado na Universidade de Munich um concurso de ensaios sobre o temaseguinte: "Como deve ser o homem que liderará a Alemanha de volta àsculminâncias de sua glória?" O vultoso prêmio em dinheiro foi oferecidopor um milionário alemão residente no Brasil (não identificado porRavenscroft) e quem o ganhou foi um jovem chamado Rudolf Hess que, em temposfuturos, seria o segundo homem da hierarquia nazista! Sua concepção dessemessias político guarda notáveis similitudes com a figura do Anticristodescrita nos famosos (e falsos) "Protocolos do Sião", segundoRavenscroft. Consta que Hitler considerava Rudolf Steiner, o místico, vidente epensador austríaco como seu arquiinimigo. Segundo informa Ravenscroft, Steiner,em desdobramento espiritual, penetrava, conscientemente, os mais secretos edesvairados encontros, onde se praticavam rituais atrozes para conjurar ospoderes que sustentavam a negra falange empenhada no domínio do mundo. Queandaram muito perto dessa meta, não resta dúvida.

Conheciammuito bem a técnica do assalto ao poder sobre o homem, através do própriohomem. Hugh Trevor-Roper, no seu livro "The Last Days of AdolfHitler", transcreve uma frase do Führer, que diz o seguinte: Não vim aomundo para tornar melhor o homem, mas para utilizar-me de suas fraquezas. Estavadeterminado a cumprir sua missão a qualquer preço. - Jamais capitularemos –disse, certa vez, repetindo o mesmo pensamento de sempre. – Não. Nunca.Poderemos ser destruídos, mas, se o formos, arrastaremos o mundo conosco – ummundo em chamas. Muito bem. É tempo de concluir. Por exemplo, o que aconteceucom a Lança de Longinus? Continua no Museu de Hofburg, em Viena, para onde foireconduzida após novas aventuras.

Primeiro,Hitler tomou posse dela, ao invadir a Austria, em 1938 e lançou-a para aAlemanha, cercada de tremendas medidas de segurança. Lá ficou ela emexposição, guardada dia e noite, pelos mais fiéis nazistas. Quando asituação da guerra começou a degenerar para o lado alemão, construiu-sesecretíssima e inviolável fortaleza subterrânea para guardá-la. Apenas meiadúzia de elevadas autoridades do governo sabiam do plano. Uma porta falsa degaragem disfarçava a entrada desse vasto e sofisticado cofre-forte, emNüremberg, que o Führer ordenou fosse defendido até à última gota desangue. Quando se tornou evidente que o Terceiro Reich se desmoronava de fato,ante o avanço implacável das tropas aliadas, Himmler achou que a Lança deLonginus precisava de um abrigo alternativo.

Umasérie de providências foi propaganda, com uma remoção fictícia, para umponto não identificado da Alemanha; e outra, verdadeira, sob o véu do maisfechado segredo, para um novo esconderijo, onde o talismã do poder ficaria asalvo dos inimigos do nazismo. Por uma dessas misteriosas razões, no entanto,um dos cinco ou seis oficiais nazistas que sabiam do segredo, ao fazer a listadas peças que deveriam ser removidas, mencionou a Lança de Mauritius, aliás,o nome oficial da peça.

Aconteceque, entre as peças históricas do Reich, havia uma relíquia de nome parecido,ou seja, "A Espada de Mauritius", e esta foi a peça transportada, enão a Lança de Longinus.

 

NaConfusão que se seguiu, ninguém mais deu pelo engano, e o oficial que ocometeu, um certo Willi Liebel, suicidou-se pouco antes do colapso total doReich. A e

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